Monumento ao Barão do Rio Branco

O Monumento ao Barão do Rio Branco – R. Siqueira Campos, 2529 – Centro Histórico – Porto Alegre RS

José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi diplomata, advogado, geógrafo e historiador brasileiro. Ministro das Relações Exteriores durante os mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca, resolveu questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e entre o Acre e a Bolívia. Foi o segundo ocupante da Cadeira nº 34 da Academia Brasileira de Letras.

O monumento ao Barão do Rio Branco, cuja instalação deu-se em 1916, está localizado na Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre, em frente ao Memorial do Rio Grande do Sul. A doação do monumento foi iniciativa do Clube Militar dos Oficiais da Guarda Nacional para homenagear a figura de José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco (1845 – 1912). A obra é composta de duas estátuas: a do Barão e a da República.  José Francisco Alves1 descreve assim a disposição dos elementos que compõem o monumento:

“O conjunto, cuja frente é voltada para a praça, é composto de um grande pedestal de granito rosa porto-alegrense, com a figura pedestre de Rio Branco no alto – com pose e vestimentas à moda Bismarck. O homenageado foi retratado segurando seus óculos na mão direita e na esquerda um documento, talvez simbolizando os tratados internacionais que assinou em nome do Brasil. Nas quatro faces do pedestal encontram-se as mais belas placas ornamentais de bronze em monumentos da Capital gaúcha, finamente trabalhadas. (…) Junto aos pés do monumento, ano nível do solo e no lado direito do conjunto, encontra-se colocada a bela figura feminina, com traços transparentes e portando o pavilhão nacional: a representação da República. Ela estende para o alto a sua mão direita, em direção ao Barão, oferecendo-lhe uma coroa de louros (…) símbolo da gratidão da Pátria aos grandes serviços prestados pelo homenageado.”

FONTE:

1Alves, José Francisco. A Escultura Pública de Porto Alegre, Artfolio, 2004, p. 104